A sanita é uma parte da casa de banho importante para a vida e a saúde, conhecida por nomes como latrina, sanita ou privada. Este dia 19 de novembro marca o Dia Mundial do Banheiro, destacando o dispositivo como um lugar de paz.
Em Moçambique, o lema contextualizado para a realidade local foi “A minha latrina, a minha responsabilidade pelo saneamento seguro”.
Prevenção de doenças diarreicas
Em Maputo, a ONU News conversou com o especialista em Água, Saneamento e Higiene do Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef. Carlota Muianga cita a importância da data.
“Este lema remete-nos para a questão da segurança que a latrina transmite em situações de conflito, mas também em situações de desastres naturais como cheias e ciclones, mas sobretudo, segurança do ponto de vista sanitário. De acordo com o programa conjunto de monitoramento da Unicef e do Banco Mundial, o uso de latrina é uma das formas mais seguras de prevenir doenças diarreicas.”
Para Carlota Muianga, a situação de quem faz as suas necessidades ao ar livre ainda é preocupante, pois considera que existe uma disparidade entre o meio rural e o urbano.
Estatísticas
“7,7 milhões de moçambicanos, o que corresponde a cerca de 22% da população, praticam a defecação a céu aberto. Deste total, a maioria vive nas zonas rurais, cerca de 6,7 milhões, enquanto nas zonas urbanas temos cerca de 0,9 milhões de moçambicanos, o que mostra claramente a disparidade entre as zonas rurais e urbanas. Entre aqueles que usam latrina, cerca de 12,3 milhões usam uma latrina não melhorada.”
Apoio governamental
A nível nacional, a Unicef apoia a definição de estratégias e políticas alinhadas com a eliminação da defecação a céu aberto com vista a garantir o acesso ao saneamento básico.
A agência também apoia a implementação de abordagens que contribuam para acelerar os resultados e aumentar a cobertura do saneamento.
“Graças à implementação de uma abordagem de saneamento total liderada pela comunidade, o país tem agora 10 distritos completamente livres de fecalismo a céu aberto e vários postos administrativos e localidades. Em breve esperamos que o primeiro distrito da província de Sofala seja declarado livre de fecalismo a céu aberto. De referir ainda que a Unicef está empenhada em continuar a apoiar o governo para atingir as metas de desenvolvimento sustentável e os objetivos da estratégia de saneamento rural até 2030.”
Desafios
O especialista em Água, Saneamento e Higiene da Unicef afirma que ainda persistem desafios em Moçambique na abordagem da questão da defecação a céu aberto.
“O saneamento é um direito humano, portanto, todos os governos devem trabalhar para garantir o saneamento básico a todos os cidadãos. Em geral, a defecação a céu aberto é praticada em todo o país, no entanto, 90% das pessoas que praticam a defecação a céu aberto vivem nas províncias de Nampula, Zambézia, Tete, Sofala e Manica.”
Em Moçambique, cerca de 6,7 milhões que ainda praticam a prática vivem em zonas rurais e cerca de 0,9 milhões em zonas urbanas.
* Ouri Pota é correspondente da ONU News em Maputo
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