Assembleia Geral debate futuro da Unrwa após Israel banir atuação da entidade

Assembleia Geral debate futuro da Unrwa após Israel banir atuação da entidade


A Assembleia Geral da ONU acolhe esta quarta-feira uma reunião plenária informal sobre a situação da Agência de Assistência aos Refugiados Palestinianos, Unrwa.

A reunião, convocada pelo Presidente da Assembleia, Philémon Yang, realiza-se depois de o Parlamento israelita, Knesset, ter proibido as actividades da Unrwa alegando que prejudicavam os interesses e a segurança do país.

Respeito pelo mandato

Na abertura da reunião, Yang disse que interromper a operação da Unrwa seria “catastrófico” e “simplesmente inaceitável”. O líder da Assembleia Geral afirmou que “tal ataque à agência da ONU é um ataque à solução de dois Estados”.

Destacou que é seu dever garantir que “o direito internacional, a Carta das Nações Unidas e as resoluções da organização sejam respeitados por todos os Estados-membros”.

Yang fez um apelo urgente ao governo israelita para “honrar as suas obrigações e permitir que a Unrwa continue o seu trabalho, de acordo com o mandato definido pela Assembleia Geral”.

Presidente da Assembleia Geral, Philémon Yang

Três pedidos do chefe da Unrwa

O comissário-geral da Unrwa, Philippe Lazzarini, disse que as ações de Israel representam uma ameaça existencial iminente à Unrwa durante o “momento mais sombrio” vivido pelos palestinos.

Para ele, proibir a atuação do órgão “mergularia milhões de vidas no caos”.

Lazzarini apelou aos Estados-Membros para que agissem para impedir a implementação de legislação contra a Unrwa, sublinhando que apenas a Assembleia Geral tem esta prerrogativa.

Ele apelou ainda para que o plano da Unrwa para a transição política fosse honrado com o papel da agência claramente definido. Por último, Lazzarini instou os Estados-Membros a manterem o financiamento da agência, mesmo que a proibição de Israel entre em vigor.

O Comissário Geral lembrou que, até à data, várias instalações da Unrwa foram destruídas ou danificadas e que mais de 239 funcionários foram mortos. Após o discurso, ele passou a responder perguntas e comentários dos países.

A reação de Israel

O embaixador israelense Danny Danon começou sua declaração apresentando Mia Shem, uma refém feita durante os ataques liderados pelo Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e libertada 50 dias depois, que se sentou ao lado dele na Assembleia Geral.

Em relação à Unrwa, disse que a agência é “um fracasso” e utilizou o seu financiamento para “prolongar um ciclo de terrorismo”.

O representante israelita argumentou que mesmo sem a Unrwa, a cooperação com a ONU poderia avançar.

Intervenção decisiva

A reunião foi convocada atendendo a um pedido da Mauritânia, que ocupa a liderança do Grupo Árabe. Antes disso, Lazzarini enviou uma carta ao presidente da Assembleia Geral informando que a agência está sob um “ataque físico, político e operacional sem precedentes na história das Nações Unidas”.

Segundo ele, a implementação do mandato da Unrwa “pode tornar-se impossível sem uma intervenção decisiva da Assembleia Geral”.

O Hospital Kamal Adwan foi atingido por intensas operações militares israelenses em 25 de outubro e está entre os últimos hospitais em funcionamento no norte de Gaza

O Hospital Kamal Adwan foi atingido por intensas operações militares israelenses em 25 de outubro e está entre os últimos hospitais em funcionamento no norte de Gaza

Bebês em risco de ataques hospitalares

Esta terça-feira, o Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, destacou a sua preocupação com o Hospital Kamal Adwan, no norte de Gaza. A unidade de cuidados intensivos neonatais, a última remanescente no norte, teria sido danificada em fortes ataques nos últimos dias.

A diretora regional da Unicef ​​para o Médio Oriente e Norte de África, Adele Khodr, disse que o acesso ao hospital era “incrivelmente difícil”.

Ela disse que muitas crianças foram mortas e feridas nestes ataques e que o abastecimento de oxigênio e água foi danificado, interrompendo os cuidados intensivos para aqueles que sobreviveram.

O representante da Unicef ​​destacou que qualquer bebé recém-nascido que tenha dificuldade em sustentar a respiração dentro de uma incubadora é “totalmente indefeso e dependente de cuidados médicos especializados para sobreviver”.

Estima-se que pelo menos 4.000 bebés em Gaza perderam o acesso aos cuidados neonatais no ano passado devido aos contínuos ataques aos hospitais.



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