Varíola M tem aumento constante na África gerando mitos e medos

Varíola M tem aumento constante na África gerando mitos e medos


De 1 de Janeiro a 8 de Setembro de 2024, um total de 25.093 casos suspeitos de Mpox, conhecidos como mpox, foram notificados em África. O total inclui pessoas testadas e não testadas, além de 723 mortes.

Países mais afetados

Os três países que reportaram o maior número de incidentes são a República Democrática do Congo, com 21.835 casos suspeitos e 717 mortes. Segue-se o Burundi, com 1.489 casos suspeitos, e a Nigéria, com 935 pacientes suspeitos.

Desde o início do ano, o número de casos confirmados de Mpox em África tem aumentado constantemente, impulsionado principalmente por surtos na República Democrática do Congo.

A resposta ao surto é dificultada pelo contexto, com insegurança nas zonas afectadas e surtos simultâneos de outras doenças, incluindo sarampo e varicela.

A Organização Mundial da Saúde, OMS, está no terreno, trabalhando para responder a estes surtos. Em nove países, a agência treinou mais de 1.600 profissionais de saúde no tratamento da varíola M.

Mais de 33 toneladas de suprimentos estão sendo entregues à RD Congo, incluindo produtos essenciais para testar, tratar e prevenir infecções.

Um agente comunitário aumenta a conscientização sobre o mpox em Kamanyola, província de Kivu do Sul, República Democrática do Congo

Preocupação com os jovens no Burundi

As vacinas estão agora a ser distribuídas, mas são apenas uma parte do plano abrangente de preparação e resposta que a OMS e os seus parceiros estão a implementar.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, lançou um apelo urgente de quase 59 milhões de dólares na sexta-feira para travar a rápida propagação da doença em seis países africanos, incluindo o Burundi, onde os jovens foram mais afectados.

O Conselheiro Regional de Saúde da agência para a África Oriental disse que “as crianças no Burundi estão a suportar o peso do surto, com taxas alarmantes de infecção e impactos na saúde”.

Paul Ngwakum explicou que dos quase 600 casos notificados, dois terços têm menos de 19 anos e houve “um aumento de mais de 40% de casos nas últimas três semanas”.

Segundo ele, trata-se de uma situação em rápida evolução, com uma nova cepa infecciosa e diferentes modos de transmissão.

Mitos e medos

Após o início do ano letivo no início desta semana no Burundi, a agência da ONU está preocupada com o aumento de casos entre crianças menores de cinco anos de idade, que representam 30% dos casos notificados.

Para ajudar os professores e os pais a compreender os riscos, a agência da ONU apoiou as autoridades educativas na implementação de medidas de saúde nas escolas, tais como a formação de funcionários para reconhecer os primeiros sintomas da doença e o reforço da higiene das mãos.

Até o momento, não houve nenhuma morte relatada pela doença no Burundi. Ngwakum disse que embora a situação seja grave, existe uma oportunidade de acabar com este surto num curto período, uma vez que a área geográfica ainda é limitada.

A Unicef, a OMS e os Centros Africanos de Controlo de Doenças também estão a tomar medidas para combater a desinformação online e fornecer apoio de saúde mental aos profissionais de saúde e às comunidades da linha da frente.

Segundo Ngwakum, isto é importante para “dissipar mitos e acalmar medos” que surgem quando as famílias afectadas são sujeitas ao estigma. No caso dos profissionais de saúde, o receio é de uma repetição de surtos graves anteriores, como o Ébola ou a Covid-19.



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