Rebeca Andrade conquistou a prata na final do salto em Paris 2024, neste sábado (8/3). Havia expectativa de que a brasileira realizasse o inédito Yurchenko Triple Twisting (YTT) nesta decisão da ginástica artística, mas ela optou por não realizá-la. Após o teste, ela explicou os motivos para não correr o risco.
Rebeca foi a sexta a saltar. Ela tinha duas opções: manter os saltos seguros, com níveis de dificuldade 5,60 e 5,40, ou tentar o YTT, com nível 6,00, com a intenção de ‘roubar’ o ouro de Simone Biles.
Nesse momento, o americano, quarto a saltar, tinha alcançado uma média de 15.300 e liderava a corrida. Primeiramente, ela realizou Biles II, com alto nível de dificuldade (6,4), e obteve pontuação de 15.700. Em seguida, ela realizou o Cheng (nota 5,6) e marcou 14.900 pontos.
Rebeca sabia que seria difícil ultrapassar Biles, justamente pela complexidade do primeiro salto do americano. Portanto, se ela tentasse algo mais complexo e não tivesse o melhor desempenho, sua presença no pódio estaria em risco. Ela então optou por saltos seguros. Primeiro, Cheng marca 15.100. Depois, Amanar e pontuação 14.833. Em média, ela marcou 14.966 e ganhou a prata.
A brasileira disse que realizou bem o YTT nos treinos – fez até no aquecimento, antes da final –, mas que a mesa, usada para dar altura nas apresentações, a incomoda. Após, ela explicou que não precisou realizar o salto esperado justamente pelo contexto das anotações.
Bem, acho que não estava me sentindo 100% confiante em fazer isso. O que foi ruim não foi o salto, estava treinando muito bem, mas acho que a mesa me incomodou um pouco. Na Copa do Mundo de 2022, se não me engano, tive um episódio com ela. Minha mão escorregou e eu, sei lá, não vou dizer que foi um trauma, mas realmente não me sinto 100% confortável, sabe? Apesar de ter treinado esse tempo todo, também senti aqui que não precisava, poderia fazer a minha parte, dar dois saltos limpos e isso também seria suficiente.
Rebeca Andrade, ginasta brasileira
Rebeca destacou que ficou feliz com a escolha, mas disse que ainda espera o momento de comandar o YTT: “Estou muito orgulhosa da minha decisão. Não me arrependo nem um pouco. Ainda espero um dia poder fazer o triplo porque o salto é muito lindo, é muito legal.”
YTT ou ‘Andrade’?
O YTT – pouso de costas no trampolim seguido de uma cambalhota para trás e três piruetas – refere-se à ex-ginasta soviética Natalia Yurchenko, a primeira mulher a realizar o movimento, em 1982, mas não em competições oficiais.
Rebeca pediu à Federação Internacional de Ginástica (FIG) a aprovação do salto e, caso ela realize, o movimento se chamará ‘Andrade’.
Ao realizar Biles II, o americano recebeu uma execução de 9,4 (de 10) e foi penalizado com um décimo, 0,1. O salto tem nível de dificuldade 6,4, então a nota final foi 15.700.
Seria difícil superá-lo com o YTT, mas não impossível. Começando com um salto com nível de dificuldade 6,0, o brasileiro precisaria receber pelo menos 9.701 na execução, nota extremamente complicada de ser alcançada. Isto, claro, sem qualquer punição.
A disputa continua!
A competição saudável entre Rebeca e Biles continua. As ginastas têm duas finais pela frente: na trave (5/8, às 7h38) e no solo (5/8, às 9h23). Na trave, a brasileira Júlia Soares também tentará o pódio.
- Trave, com Rebeca, Júlia Soares e Biles – 7/5 (segunda-feira), às 7h38
- Solo, com Rebeca e Biles – 8/5 (segunda-feira), às 9h23
Nesta edição dos Jogos Olímpicos, Rebeca e Biles já se enfrentaram em três finais: por equipes, individual geral e salto. A americana leva vantagem: levou ouro nas três. O brasileiro conquistou a prata no individual geral e no salto e fez parte da equipe que conquistou o inédito bronze por equipes.
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