José Henrique Mariante – Foi uma viagem, mas em Paris. Num desses momentos pelos quais as Olimpíadas serão lembradas, Novak Djokovic mandou Rafael Nadal para casa na segunda rodada do torneio olímpico de tênis. Sim, segunda rodada, coisas sobre a classificação do evento e a temporada difícil do espanhol. Um 2 a 0, divisões de 6/1 e 6/x, placar que parece estranho dado o histórico do confronto. Melancolia mesmo.
Cheia de lotação, a quadra central Philippe Chatrier de Roland Garros teve o privilégio de sediar o 60º duelo entre dois dos maiores tenistas da história do tênis. O sérvio soma agora 31 vitórias, contra 29 do espanhol. A questão é se algum dia haverá o Duelo 61.
Aos 38 anos, Nadal está se recuperando em uma temporada interrompida por lesões. Ele até desistiu dos Grand Slams para competir na capital francesa. Ele ainda disputa o torneio de duplas ao lado de Carlos Alcaraz, líder do ranking mundial. Aos 37 anos, Djokovic sente a sombra da nova geração simbolizada na figura de Alcaraz, que o derrotou no início deste mês na final de Wimbledon, mas ainda com muito ímpeto. Ele está em segundo lugar no ranking.
“Sei que pode ser a última vez que jogo aqui, talvez não. Não posso dizer”, disse Nadal antes do jogo. A dúvida continuará por alguns dias, enquanto ele sobrevive no torneio de duplas até uma eventual terceira medalha olímpica (conquistou o ouro em Pequim 2008 nas simples e nas duplas no Rio 2016).
Como foi o jogo
Em tarde de muito calor, desta segunda-feira (29), Nadal empolgou a torcida ao empatar por 40 a 0 no primeiro jogo, mas logo cedeu o ponto. Djokovic se impôs e abriu facilmente o 4 a 0. Em um dos lances, após o árbitro levantar da cadeira para apontar uma bola de Nadal perto da linha, Djokovic dispensou o cheque. Os fãs aplaudiram o gesto e o sérvio pela primeira vez. Com dois erros não forçados, o espanhol venceu o primeiro set por 6 a 1.
Nadal e o jogo voltaram ao normal no segundo set, quando, com dois intervalos, empatou a partida em 4 a 4, em jogada memorável dos duelistas: Nadal defendeu um golpe à queima-roupa de Djokovic para fechar o ponto com um bola cruzada na cara do rival.
No final, apenas uma lembrança do que já foi. Djokovic devolveu o intervalo e fechou o set e o jogo em 6-4.
Ao lado de Roger Federer, a dupla dominou o tênis profissional nas últimas décadas. Talvez a geração de jogadores mais brilhante da história do esporte; ou, pelo menos, o mais vencedor. Em números, 24 Grand Slams para o sérvio, 22 para o espanhol e 20 para o suíço.
Talvez agora em seu capítulo final, escrito justamente no saibro que elegeu Nadal como seu rei. Paris agradece.
A notícia Paris 2024: Djokovic vence Nadal no 60º duelo entre tenistas da história foi publicada primeiro no No Attack da Folhapress.
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