A Organização Mundial da Saúde, OMS, informou esta quinta-feira que houve pouco ou nenhum progresso na redução do consumo de álcool e dos seus malefícios na Europa. Todos os dias, cerca de 2.200 pessoas morrem por causas relacionadas ao álcool na região.
Os dados mais recentes disponíveis, abrangendo 53 Estados-Membros, indicam que a Europa e a Ásia Central têm o consumo per capita de álcool mais elevado do mundo.
Transtornos e vício
O conselheiro especial do Diretor Regional da OMS para a Europa para as Doenças Não Transmissíveis e Inovação, Gauden Galea, disse que “os malefícios do álcool podem ser devastadores para a saúde e o bem-estar”.
Segundo ele, os impactos “vão muito além de quem bebe, incluindo violência doméstica, lesões, acidentes, rupturas familiares e saúde mental”. O especialista defende que os países se esforcem mais para implementar políticas eficazes de redução do consumo de álcool.
A OMS afirma que em 2019, uma média de dois em cada três adultos consumiam álcool na região europeia. Estima-se que um em cada 10 adultos tenha um transtorno por uso de álcool e quase um em cada 20 viva com dependência.
Apesar destas estatísticas alarmantes, apenas 12 dos 53 países da Região fizeram progressos significativos no sentido de uma redução de 10% no consumo de álcool desde 2010, em linha com as metas acordadas do quadro de monitorização global da OMS e do quadro europeu de acção sobre o álcool para 2022– 2025.
Recomendações de políticas públicas
Embora a Região Europeia da OMS no seu conjunto pareça estar no bom caminho para atingir a meta, isto deve-se principalmente a reduções substanciais no consumo de álcool em alguns dos países mais populosos, como a Rússia, a Turquia e a Ucrânia.
Nessas nações, foram adotadas medidas para aumentar os impostos especiais de consumo sobre o álcool e limitar a disponibilidade do produto. Nos países da União Europeia, contudo, não se registaram alterações significativas nos níveis de consumo de álcool durante mais de uma década.
A conselheira regional da agência para Álcool, Drogas Ilícitas e Saúde Prisional, Carina Ferreira-Borges, sublinhou que os elevados níveis de consumo de álcool estão a causar “centenas de milhares de doenças e lesões cardiovasculares, cancros e cirrose hepática”.
Algumas das recomendações da OMS são aumentar os impostos especiais sobre o consumo de bebidas alcoólicas, implementar amplas restrições à comercialização do produto e reduzir a sua disponibilidade.
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