Reforma tributária, isenções fiscais e jogos eletrônicos foram destaques nas votações da Câmara na área econômica – Notícias

Reforma tributária, isenções fiscais e jogos eletrônicos foram destaques nas votações da Câmara na área econômica – Notícias


31/07/2024 – 12h04

Depositphotos

A regulamentação da reforma tributária foi destaque das votações na área econômica

Até julho deste ano, a Câmara dos Deputados aprovou 98 propostas no Plenário. Na área de economia, o destaque foi a aprovação do primeiro projeto de regulamentação da reforma tributária, que substituirá cinco tributos (ICMS, ISS, IPI, PIS Isso é Cofins) por três (Imposto Seletivo e CBS, federal; e IBS, estadual e municipal). A proposta aguarda análise do Senado.

De autoria do Poder Executivo, o Projeto de Lei Complementar 68/24 foi reportado pelo deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) e detalha a tributação para diversos setores da economia, desde combustíveis e restaurantes até o sistema financeiro e produtores rurais.

Entre as principais mudanças aprovadas pelos deputados está a inclusão, na lista de alimentos isentos de impostos, de carnes, peixes, queijos, sal, óleo de milho, aveia e algumas farinhas.

O texto traz ainda regras sobre a restituição de tributos aos consumidores de baixa renda (até meio salário mínimo em média mensal por pessoa), os chamados dinheiro de volta.

Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A lei também traz medidas para proteger crianças e adolescentes que utilizam jogos

Jogos eletronicos
Já convertido em Lei 14.852/24O Projeto de Lei 2796/21 foi aprovado pela Câmara dos Deputados para regulamentar o setor da indústria de jogos eletrônicos no país. O texto aprovado foi um substituto do Senado pelo projeto do deputado Kim Kataguiri (União-SP).

A definição desses jogos vai desde os softwares e imagens geradas na interface com o jogador até jogos de console de videogame e realidade virtual, sejam eles consumidos via download ou streaming.

O governo deve fornecer uma classificação etária indicativa para os jogos, tendo em conta os riscos relacionados com a utilização de mecanismos de compra digital no contexto dos jogos, que podem incentivar o consumo desenfreado nas crianças.

Depositphotos

Deputados aprovaram isenções para a indústria automóvel

programa automotivo
Cerca de R$ 19,3 bilhões em cinco anos e reduções tributárias serão concedidas à indústria automobilística em troca da produção de veículos que emitam menos gases de efeito estufa. Isto está previsto no Lei 14.902/24decorrente do Projeto de Lei 914/24, do Poder Executivo, que foi reportado pelo deputado Átila Lira (PP-PI).

O Programa Mobilidade e Inovação Verde (Mover) também prevê a continuidade de outros benefícios fiscais e cria o Fundo Nacional de Desenvolvimento Industrial e Tecnológico (FNDIT).

A lei também prevê um imposto de importação de 20% sobre mercadorias com valor de até 50 dólares. Acima desse valor e até 3 mil dólares, o imposto será de 60%, com desconto de 20 dólares do imposto a pagar (cerca de R$ 100,00).

André Santos/Prefeitura Municipal de Uberaba-MG

Incentivos ao setor de eventos vigorarão até 2026

Eventos
A Câmara também aprovou incentivos federais para o setor de eventos. Serão até R$ 15 bilhões de abril de 2024 a dezembro de 2026, conforme estipulado no Lei 14.859/24. Após esta data ou caso o dinheiro acabe antes, o incentivo será encerrado.

A lei teve origem no Projeto de Lei 1.026/24, dos deputados José Guimarães (PT-CE) e Odair Cunha (PT-MG), e teve como relatora a deputada Renata Abreu (Podemos-SP).

O texto altera as regras do Programa de Retomada Emergencial do Setor de Eventos (Perse), criado para ajudar empresas cuja atividade foi interrompida devido à pandemia de Covid-19. O número de atividades beneficiadas diminuiu de 44 para 30.

As empresas inativas de 2017 a 2021 não poderão ser beneficiadas e os contribuintes que aproveitaram as isenções do Perse com irregularidades poderão aderir à autorregulação, sem multas.

Marcelo Camargo/Agência Brasil

Quem ganhava até R$ 2.842 por mês ficava isento de Imposto de Renda

Isenção de IRPF
Para os empregados que ganham até dois salários mínimos, a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 81/24, do deputado José Guimarães. A proposta foi convertida em Lei 14.848/24.

Segundo o texto, relatado pelo deputado Emanuel Pinheiro Neto (MDB-MT), salários até R$ 2.842 não pagarão Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF).

O reajuste da tabela entrou em vigor em fevereiro deste ano e tem impacto orçamentário estimado em R$ 3,03 bilhões em 2024, R$ 3,53 bilhões em 2025 e R$ 3,77 bilhões em 2026.

Depositphotos

Parte do dinheiro da securitização de dívida ativa será destinada à Previdência Social

Venda de créditos
Para regulamentar a venda de dívidas a receber da União, de estados ou de municípios, a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei Complementar (PLP) 459/17, do Senado. O texto foi reportado pelo deputado Alex Manente e transformado no Lei Complementar 208/24.

Essa venda com desconto nos direitos de recebimento de uma dívida, fiscal ou não, é conhecida como securitização de dívida ativa.

Do total dos recursos obtidos com a venda, 50% serão destinados a despesas associadas ao sistema previdenciário e a outra metade a despesas de investimento.

Geraldo Bubniak/AEN

O LCD visa incentivar a indústria; acima de uma fábrica de chapas de MDF

Carta de desenvolvimento
Um novo título foi criado pela Câmara dos Deputados para financiar projetos de infraestrutura, indústria, inovação voltados para micro, pequenas e médias empresas. A Lei 14.937/24 Teve origem no Projeto de Lei 6235/23, do Poder Executivo, aprovado com texto do relator, deputado Sidney Leite (PSD-AM).

O texto cria a Carta de Crédito de Desenvolvimento (LCD) – títulos que serão emitidos por bancos estaduais de desenvolvimento, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A LCD funcionará de forma semelhante às cartas de crédito agrário e imobiliário (LCI), emitidas pela iniciativa privada.

Para o investidor, a principal semelhança será a isenção do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre os rendimentos obtidos por pessoa física residente ou domiciliada no Brasil ou no exterior, exceto em paraísos fiscais.

Tony Winston/Agência Brasília

Fundo de Investimento em Infraestruturas Sociais poderá financiar obras em escolas

Infraestrutura social
De autoria do Senado Federal, o Projeto de Lei 858/24, aprovado pela Câmara, autoriza o Poder Executivo a criar o Fundo de Investimento em Infraestrutura Social (FIIS) para financiar equipamentos e serviços nas áreas de educação, saúde e segurança pública. O assunto traz sanção presidencial.

O texto determina que os recursos virão de dotações orçamentárias, empréstimos de instituições financeiras nacionais e internacionais, convênios com a administração pública e outras fontes.

Pelo texto aprovado, do deputado José Guimarães, o fundo terá o BNDES como agente financeiro e poderá financiar obras de educação, saúde pública, melhoria da gestão da segurança pública, entre outras atividades.

Marcos Santos/USP Imagens

Deputados limitaram remuneração de administradores de planos de recuperação judicial

Lei de falências
Por fim, de autoria do Poder Executivo, o Projeto de Lei 3/24 foi aprovado pela Câmara dos Deputados para alterar a Lei de Falências e incluir a formulação de um plano de falências, a figura do gestor fiduciário e agilizar a venda dos ativos da empresa. patrimônio falido. O texto está em análise no Senado.

Pelo texto aprovado, da deputada Dani Cunha (União-RJ), os créditos de natureza trabalhista, determinados pela Justiça do Trabalho, terão seu pedido de pagamento processado apenas na Justiça de Falências.

Por outro lado, o limite de créditos que o trabalhador pode receber da massa falida em primeiro lugar aumenta de 150 para 200 salários mínimos por credor.

O projeto também limita a remuneração dos administradores e gestores judiciais, estabelecendo três limites distintos, além de estipular mandato de três anos para condução do processo de falência.

Também não poderá contratar parentes ou familiares até o 3º grau, sejam próprios ou de magistrados e membros do Ministério Público atuantes em tribunais de falências.

Balanço do 1º semestre
No total, a Câmara dos Deputados aprovou 98 propostas no Plenário neste primeiro semestre, entre elas 64 projetos de lei, 2 propostas de emenda à Constituição, 4 medidas provisórias, 5 projetos de lei complementares, 20 projetos de decreto legislativo e 3 projetos de resolução.

Além disso, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara aprovou 107 projetos de lei nesse período. caráter conclusivoque em princípio não necessitam de passar pelo Plenário.

Relatório – Eduardo Piovesan
Edição – Natalia Doederlein



empréstimo auxílio brasil picpay

emprestimo consignado do inss

empréstimo consignado inss

emprestimo aposentados

simulação picpay

créditos consignados

empréstimos consignados do inss

emprestimo para inss

empréstimo do inss

Nunc dignissim risus id metus. Fransk smagsoplevelse hos bistro cocorico.