STF nega pedido de Bolsonaro para contatar investigados em trama golpista

STF nega pedido de Bolsonaro para contatar investigados em trama golpista



A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu por unanimidade recusar pedido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para permitir que ele recuperasse o contato com os demais investigados pela suposta tentativa de golpe de estado.

O Supremo também julgou outros dois recursos em defesa de Bolsonaro. Os ministros negaram pedidos de devolução do passaporte do ex-presidente e de acesso ao depoimento do tenente-coronel Mauro Cid.

Com as decisões, Bolsonaro continua impossibilitado de se comunicar com aliados políticos e militares próximos – entre eles, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e o general da reserva Walter Braga Netto.

A proibição foi decretada por Alexandre de Moraes no dia 8 de fevereiro deste ano. Naquele dia, a Polícia Federal realizou a maior operação contra Bolsonaro, generais das Forças Armadas e aliados do ex-presidente na investigação dos planos golpistas.

As decisões foram tomadas no plenário virtual da Primeira Turma do STF, em sessão encerrada na última sexta-feira (18/10). O resultado do julgamento foi publicado nesta segunda-feira (21/10).

O relator da investigação é o ministro Alexandre de Moraes. Ele estava acompanhado dos ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia.

Moraes disse, em uma das votações, que a Polícia Federal já havia apresentado “provas robustas de que os investigados participaram do processo de planejamento e execução de um golpe de Estado, que não foi consumado por circunstâncias alheias ao seu controle”.

Portanto, a proibição de Bolsonaro de manter contato com outras pessoas investigadas seria necessária para “proteger a investigação, evitando a combinação de versões, além de inibir possíveis influências indevidas no humor de testemunhas e de outras pessoas”.

A defesa de Bolsonaro também pediu ao Supremo que o ex-presidente recebesse de volta o passaporte e o direito de sair do país. Ela sustentou que “nenhuma evidência foi apresentada para justificar a alegação de risco de voo”.

Alexandre de Moraes afirmou que a investigação da PF já demonstrou a “possibilidade de tentativa de evasão por parte dos investigados, tentativa que pode ser reforçada a partir do conhecimento das investigações aprofundadas realizadas”.

Todos os ministros da primeira turma do STF concordaram com Moraes e decidiram manter o passaporte do ex-presidente apreendido.

Na terceira decisão, o colegiado do STF manteve em sigilo a totalidade da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid da defesa de Bolsonaro. Os ministros argumentam que a Polícia Federal ainda não encerrou a investigação e segue em busca de provas que confirmem partes do depoimento do militar.

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“A ressalva que cabe ao entendimento vinculante diz respeito aos esforços investigativos em curso, os quais, sob risco de comprometer o seu êxito, deverão ser preservados os sigilos necessários à investigação e à atividade instrucional, sob pena de inviabilizar as investigações em curso”, disse Moraes em a votação.



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