O Representante Especial do Secretário-Geral das Nações Unidas para as Crianças e os Conflitos Armados apelou ao mundo para que escolha a compaixão em vez da indiferença e escolha a paz em vez da guerra em 2025.
Em mensagem, Virgínia Gamba destacou o potencial das crianças voltarem a escrever histórias sem medo e perdas, mas com cura e esperança, ouvindo os pedidos do grupo por paz, educação e oportunidades de crescimento.
Aumento do recrutamento em Moçambique
O ano de 2024 marcou o 35º aniversário da Convenção sobre os Direitos da Criança, que inclui o Protocolo Facultativo que proíbe o recrutamento e a utilização de crianças menores de 18 anos como soldados.
A representante alerta que o que deveria ser um período de celebração no avanço dos direitos fundamentais das crianças confirmou que elas “suportam o peso da incapacidade de resolver conflitos de forma pacífica”. Esta realidade é enfatizada em situações de conflito armado, destaca o comunicado.
Gamba coloca Moçambique entre os países onde “em vez de acabar com esta prática, os grupos armados aumentaram o recrutamento e a utilização de menores para fins de conflito armado”.
Ela aponta situações semelhantes registadas em locais como a Colômbia, a República Democrática do Congo, a bacia do Lago Chade, o Sahel, o Sudão, a Somália, a Síria e o Haiti, onde um grande número de menores afectados foram raptados e recrutados à força.
Força militar de governos e regimes
As meninas foram a maioria das vítimas e além de sofrerem estupro e violência sexual, foram “compradas, vendidas e traficadas como se fossem bens descartáveis”.
Sobre o papel das Forças Armadas nestas ações, Gamba disse que os seus membros “não ficam atrás”, apontando o uso da força militar por governos e regimes em detrimento de menores.
As violações contra crianças observadas em situações de conflito armado em 2024 incluem mortes, mutilação e ataques a escolas e hospitais que estão “no caminho certo para serem os mais prevalentes”.
Os danos causados por ataques aéreos, foguetes, mísseis e atos direcionados com o uso generalizado de armas explosivas em áreas densamente povoadas continuaram a ser relatados em situações como Israel e os Territórios Palestinos, incluindo Gaza. Outros casos incluem Sudão, Líbano, Mianmar e Ucrânia.
Definição de minoria
O representante especial referiu ainda que aumentaram a utilização de minas antipessoal e os perigos das munições explosivas, que representam hoje pelo menos 30% dos menores mortos e mutilados em zonas de conflito.
Para ela, um exemplo de “quebra da letra e do espírito da Convenção sobre os Direitos da Criança” foi a manipulação da definição de minoria no caso do Afeganistão. A medida levou ao aumento dos casamentos forçados, à proibição da educação das raparigas e ao recrutamento de rapazes para as Forças Armadas.
A ONU relata que existem milhões de menores sem acesso à educação, devido à falta de espaços seguros para proteção ou aprendizagem.
Virgínia Gamba destaca que em 2024, as crianças tornaram-se a “imagem mais trágica” da guerra, privadas de acesso humanitário a assistência vital, particularmente em Gaza e no Sudão.
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